TJRO participa do Seminário Elas por Elas no STF

O Seminário Elas por Elas foi aberto pela Ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça, que falou sobre a ‘barbárie’ de violências contra a mulher, noticiadas diariamente no Brasil.

Assessoria
Publicada em 20 de agosto de 2018 às 12:56
TJRO participa do Seminário Elas por Elas no STF

Uma agenda com programação iniciada no Seminário Elas por Elas, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, no Plenário da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, com discussões de temas voltados para a mulher brasileira, é cumprida hoje, (20/08), em Brasília, pelo presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg.

O Seminário Elas por Elas foi aberto pela Ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça, que falou sobre a ‘barbárie’ de violências contra a mulher, noticiadas diariamente no Brasil. “Se somos, no caso brasileiro, maioria da população, é estranho que não sejamos nós respeitadas naquilo que há de mais central no Direito nesse Estado democrático de direito que é o Brasil”, afirmou a ministra. Ela lembrou que o Brasil tem um eleitorado composto de mulheres, mas também um dos mais baixos índices de representação das mulheres nos órgãos estatais.

“A mulher e o poder estatal” foi o tema do painel apresentado pela ministra do STF Rosa Weber; da presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz; da procuradora-geral da República, Raquel Dodge; da advogada-geral da União, Grace Mendonça; e da procuradora-geral junto ao Tribunal de Contas da União, Cristina Machado.

A ministra Laurita Vaz saudou os presentes e iniciou a sua fala com ênfase na situação de vulnerabilidade a que ainda estão submetidas hoje as mulheres de todo o mundo. Ela afirmou que “superando todos os obstáculos históricos, o número de lares brasileiros chefiados por mulheres quase dobrou entre 1995 e 2015”, mas ponderou que a efetiva igualdade de gêneros demanda esforços, “pois as mulheres continuam ganhando menos que homens em rigorosamente todos os cargos examinados por pesquisas relevantes”.

O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg disse que “o compromisso de aprimorar e dar celeridade à justiça se reforça quando nos deparamos com dados tão alarmantes sobre os crimes como o feminicídio e tudo o que ainda deixa a mulher num patamar contraditório ao que ela realmente merece, pela sua importância na construção de uma sociedade justa. É uma distorção que precisa ser corrigida, posto que muito nos envergonha”, disse o magistrado, que assistiu ao Seminário ao lado do Corregedor Nacional, Ministro Humberto Martins.

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