Prefeito perdeu mais uma; dessa vez, no plenário da Câmara

Na luta para implantar o sistema de automação no âmbito da administração pública, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, acaba de sofrer mais um revés.

Valdemir Caldas
Publicada em 20 de fevereiro de 2018 às 09:26

Na luta para implantar o sistema de automação no âmbito da administração pública, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, acaba de sofrer mais um revés; dessa vez, no plenário da Câmara Municipal de Porto Velho, na sessão de segunda-feira. E, o que é pior, o placar foi de goleada.

Por vinte votos a zero, o plenário rejeitou o Veto Integral do Executivo Municipal, ao Projeto de Lei Complementar nº. 965/2017, de autoria dos vereadores Jair Montes, Marcelo Reis, Edwilson Negreiros, Ellis Regina e Alan Queiroz, que assegura a manutenção dos postos de trabalho de quase novecentos vigilantes, que prestam serviços nas unidades de saúde e escolas municipais, caso a prefeitura resolva substitui-los por sistemas de monitoramento eletrônico, com a implantação de câmeras de vigilância.

Até o líder do prefeito, vereador Alan Queiroz, votou contra, não sem antes, porém, justificar seu voto. Em seu quarto mandato, Alan disse que sempre votou pela manutenção dos direitos dos trabalhadores, e não seria diferente agora, sobretudo nesse momento crucial da vida nacional, com o índice de desemprego nas alturas, apesar de reconhecer o esforço que o prefeito vem imprimindo no sentido de cortar despesas e tornar a máquina oficial mais célere e eficiente, mas observou que há outras opções ao alcance do chefe do executivo municipal, evitando, assim, que centenas de pais e mães de família percam seus empregos.

Dias atrás, o deputado estadual José Hermínio Coelho (PDT) pediu ao Ministério Público do Estado e ao Tribunal de Contas de Rondônia para investigarem se há irregularidade no contrato celebrado entre a prefeitura de Porto Velho e uma empresa de automação. O TCE agiu rápido. Uma decisão do conselheiro Chico Paraíba suspendeu os efeitos do contrato, até que o plenário daquela Corte dê a palavra final sobre o caso. Por enquanto, o placar está de dois a zero para os vigilantes e seus defensores.

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