Audiência pública na ALE mostra a verdadeira face da militarização das escolas
Trabalhadores em educação, estudantes, pais de alunos e representantes de vários setores lotaram a galeria para acompanhar as explanações.
Uma audiência pública realizada na tarde e noite desta segunda-feira, dia 13/08, na Assembleia Legislativa, confirmou que o projeto do governo do estado, de militarização de escolas públicas, não passa de um equívoco, pois é uma maneira de “maquiar” os problemas sociais decorrentes da falta de investimentos e de políticas públicas para a educação, para a segurança e para a infraestrutura nas periferias.
Proposta pelo deputado estadual Lazinho da Fetagro (PT) a pedido do Sintero, a audiência pública contou com a participação de deputados estaduais, representantes do Sintero, da Universidade Federal de Rondônia, da CUT, da Polícia Militar, da OAB e da Pastoral da Educação.
Trabalhadores em educação, estudantes, pais de alunos e representantes de vários setores lotaram a galeria para acompanhar as explanações.
O posicionamento do Sintero acerca da militarização das escolas foi apresentado pela professora Judith dos Santos Campos, diretora da Regional Norte, que abrange os municípios de Porto Velho com seus distritos, Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste.
Com base em dados levantados junto às escolas, com a comunidade, na legislação e com os dados do próprio governo do estado, ela demonstrou que a militarização das escolas é uma forma encontrada para esconder os verdadeiros problemas que atingem as escolas estaduais e as comunidades periféricas.
Ficou provado que as escolas militares e as militarizadas recebem mais recursos, mais atenção e melhor estrutura para funcionar. O custo/aluno por mês de uma escola estadual, por exemplo, é de até R$ 8,00, enquanto na escola militar ou militarizada esse custo aluno sobe para R$ 20,00. Além disso as escolas militares recebem biblioteca, laboratório, programas de iniciação esportiva e toda a estrutura necessária para o bom funcionamento.
Nas escolas militares as salas de aula funcionam com no máximo 25 alunos, enquanto nas demais as salas são superlotadas com até mais de 40 alunos, contrariando a luta do Sintero.
“Se esses recursos e condições fossem oferecidos às escolas civis, essas também ofereceriam ensino de melhor qualidade e até superariam os resultados das escolas militares”, disse.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, destacou que os trabalhadores em educação não são contra a PM nem contra as escolas militares. “A Polícia Militar tem função importante no combate à violência e à criminalidade e precisa ser respeitada e valorizada. As escolas militares foram criadas para oferecer ensino com metodologia diferenciada. O que não aceitamos é a imposição da militarização nas escolas públicas, a responsabilização dos educadores pelos problemas da escola e da comunidade. Ao entregar a gestão das escolas aos militares a Seduc estaria atestando a própria incompetência para gerir a educação no Estado?” questionou.
Mais cedo a direção do Sintero teve uma reunião no Ministério Público, quando relatou toda a situação e se comprometeu em repassar informações para subsidiar o trabalho de combate a possíveis abusos do Poder Executivo no processo de militarização de escolas estaduais.
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Comentários
Concordo com você Renata Cardoso, faço minha suas palavras 👏👏👏👏👏
Tenho uma pena de pessoas que começam a escrever: Antigamente era assim ou assado... Éramos felizes e não sabíamos na época da ditadura militar... Obviamente que tais pessoas demonstram não terem noção das atrocidades cometidas na ditadura. Eram (e continuam sendo) tapados e sem conhecimento da evolução social, de educação libertadora, de nada. Repetem, feito papagaios velhos, coisas das quais não tem noção. Qual é o país, neste mundo de meu Deus, que adota, com sucesso, a militarização na Educação? A Coréia do Norte? Um bando de zumbis, idolatrando um maluco. A Alemanha nazista de outrora? Sabemos como terminou, militarizando a educação... João Roberto e Irauito: Vê se vocês (que, pela redação limitadíssima são a mesma pessoa) aprendem a usar a letra minúscula, também. E aproveitem para estudar nossa gramática. Vossa redação é uma linguiça!!!
CONCORDO COM VOÇË JOAO ROBERTO ANTIGAMENTE SE TINHA RESPEITO NAS ESCOLAS, HOJE TEM SO FORMAÇAO DE MAL CARATER, COMEÇANDO POR UMA GRANDE PARTE DE DIRETORES COM O DINHEIRO DIREITO NAS ESCOLAS, SE O MINISTERIO PUBLICO BATER EM CIMA VERA A MALANDRAGEM QUE E, E EM RELAÇAO A NA EPOCA DA DITADURA, ERAMOS FELIZES E NAO SABIAMOS, HJ EDUCAÇAO E RARIDADE NESSE PAIS EM ESCOLAS PUBLICAS. POR ISSO MILITARIZAÇAO JA.
Enquanto existir esse cancer chamado Esquerda, os problemas continuarão. A Venezuela e um belo exemplo de como o comunismo é uma praga. Sempre que aparece projetos positivos à sociedade, surge esses grupos comunistas, que nada mais é do um bando de retardados, que só querem destruir o que é correto à sociedade. Dai eu pergunto a esses retardados: "Que exemplo a Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, Bolívia, entre outros, oferece para o desenvolvimento, e boa qualidade de vida a uma sociedade?" Esses esquerdopatas só podem ter estrume no lugar do cérebro.
Amigo João Roberto! Você, pela sua forma arcaica de escrever, certamente não passou da quinta série. Logo, não se ponha a opinar sobre um assunto do qual você não tem conhecimento algum. Deixe a Educação para os educadores. E peça aos militares para cuidarem de nossa Segurança, que anda um caos!!!
NO PASSADO IA A ESCOLA, DE TODOS NIVEIS DA PRIMARIA A FACULDADE COM A INTENCAO DE APRENDER E AINDA SE RESPEITAVAM AS PESSOAS E HOJE AS MOCAS E RAPASES APRENDEM O QUE , POIS NAO MOSTRAM CONHECIMENTOS EM CONCURSOS. E UMA MINORIA QUE SE DA BEM EM CONCURSOS QUE SAO ORIUNDOS DE ESCOLA PUBLICA E AI SE CRIA AS COTAS DE RACA ETNIA E TUDO MAIS PARA AS PESSOAS EM VEZ DE EDUCAR E DAR SABEDORIA A TODOS, NO CASO EM QUESTAO OS MILITARES VAO POR MORAL E DISCIPLINA MAS PENSO QUE MILITAR DEVE CUIDAR DE SEGURANCA E NAO EDUCACAO, MAS SE TIVER DINHEIRO QUE CONTRATE MAIS MILITARES E QUE SEJAM TODAS ESCOLAS E NAO UMA E OUTRA.
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