Léo Moraes inspeciona Unidade de Internação Sentenciada Masculina

​​​​​​​Deputado constatou falta de efetivo, de condições de trabalho seguro e ouviu socioeducadores sobre criação de fundação autônoma.

Assessoria
Publicada em 26 de outubro de 2017 às 15:25
Léo Moraes inspeciona Unidade de Internação Sentenciada Masculina

O deputado Léo Moraes (PTB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, na tarde de quarta-feira (26) realizou inspeção na Unidade de Internação Sentenciada Masculina I, em Porto Velho, para averiguar as condições de trabalho dos socioeducadores.

Após percorrer toda a estrutura, acompanhado de diretores da unidade, o parlamentar afirmou que a falta de efetivo ficou clara e manifestada pelos servidores. Segundo Léo, contratar mais trabalhadores, por meio de concurso público, é uma necessidade reivindicada pela categoria.

Além das péssimas condições de trabalho, os socioeducadores também reclamaram da falta de equipamentos de segurança, como armas não letais, para serem utilizadas como medida de controle em casos de conflito, rebelião, e para a própria segurança pessoal dos socioeducadores, que relataram constantes ameaças de morte por parte dos menores internos.

Léo Moraes também ressaltou que é preciso uma discussão mais ampla, com os próprios socioeducadores, a respeito da criação de uma entidade pública para coordenar o Sistema Socioeducativo, desmembrando-o da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

“A proposta do governo é criar uma fundação autônoma, que saia da estrutura da Sejus, porém os socioeducadores são as pessoas mais apropriadas para opinarem sobre essa mudança. E pelo que pudemos constatar, eles não estão sendo participados dessa discussão”, informou Léo Moraes.

Para o deputado, a classe é quem deve dizer se a criação de uma fundação é uma alternativa positiva, que vá realmente desburocratizar o sistema socioeducativo, oferecer uma nova dinâmica de trabalho e um conteúdo programático.

“Vamos abrir essa discussão com os socioeducadores, ouvi-los sobre a criação de uma fundação, sobre a falta de efetivo, de segurança, para posteriormente, votarmos essa mudança na Assembleia”, concluiu Léo Moraes.

Winz

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