Sem reformas o Brasil não avança

Precisamos continuar com as reformas. Há modernizações a serem concretizadas em vários segmentos e a reforma tributária deverá ser o próximo desafio do estado brasileiro.

Marcelo Thomé*
Publicada em 16 de fevereiro de 2018 às 15:42

O Brasil vive um momento crucial em que fará a escolha para figurar entre as nações industrializadas e desenvolvidas ou permanecer no bloco dos países que cultuam o atraso e vivem apontando o dedo para inimigos externos inexistentes na tentativa de justificar seus próprios fracassos. Precisamos continuar com as reformas, sendo a da Previdência uma das mais urgentes, dado os efeitos deletérios deste segmento na estabilidade econômica.

Precisamos continuar com as reformas. Há modernizações a serem concretizadas em vários segmentos e a reforma tributária deverá ser o próximo desafio do estado brasileiro.

Será uma missão fácil? Claro que não.

Afinal estamos na América Latina e o que se vê por esse continente é um eterno flerte com o atraso.

É imperativo reconhecer que o caráter reformista do atual ocupante do 3º andar do Palácio do Planalto contribuiu para tirar o Brasil de quatro anos de aguda recessão econômica.

A modernização da Legislação Trabalhista, para cuja aprovação foi preciso vencer os arautos do atraso, é um termômetro do quão bem fazem as reformas ao mercado e à economia de modo geral.

Precisamos superar esse debate rasteiro, essa mentalidade tacanha de que o capital e o trabalho precisam estar, necessariamente, em lados opostos.

O Brasil do futuro pode e deve ser construído por uma conjunção de esforços de trabalhadores e empresários, amalgamando uma sociedade plural, civilizada e fraterna.

Sem antagonismos.

É senil imaginar que o empresário é inimigo do trabalhador.

Trabalho e capital se complementam nos tempos atuais, posto que um não sobreviverá sem o outro, em que pese vivermos em plena era da automação.

Ainda somos uma Nação com pouca vivência de liberdade política e econômica, mas é chegado o tempo de aprendermos a separar as ações políticas do espectro econômico. As nações com maior vivência e mais desenvolvidas já aprenderam essa lição.

Nesta intensa luta pelas reformas que ajudam a modernizar o país, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia se alia à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as outras 26 federações, que, cotidianamente, empreende esforços para evitar retrocesso na legislação estadual ou briga para que os impostos não avancem ainda mais sobre o ganho dos empresários e dos trabalhadores.

*É presidente da Federação das Indústrias de Rondônia

Comentários

  • 1
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    Marinho 16/02/2018

    Verdade! Mas vamos começar por uma reforma política. Convido vossa senhoria para assistir vídeos do deputado federal Pedro Cunha federal Pedro Cunha da Paraíba.

  • 2
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    j paulo 16/02/2018

    Isso é balela de quem so ver um palmo na frente do nariz. Na verdade todo empresario ficará feliz com quanquer redução de custos, não interessa de onde venha, mesmo que seja da renda de trabalhadores e aposentados (consumidores), O governo poderia reduzir vários tributos para alavancar a economia, mas isso é que alimenta a corrupção, pois propositadamente são fabricadas ineficiencia e a gordura da máquina pública. Com isso concentra-se o dinheiro no estado, e assim fica claro saber com quem deve o empresario "negociar", onde tá o dinheiro (no cofre do estado). Nao vão valorizar servidor porque depois que paga nao tem como meter a mão na sua carteira, somente dos comissionados, e das empresas terceirizadas. Nos EUA, o estado não concentra dinheiro, o Obama tentou uma cultura lalina do paternalismo barato. O proprio empresariado sabe como a economia é movimentada, sabe que os salários dos trabalhadores volta para sua empresa e economia local onde esta instalada seu empreendimentol. O maluco do Trump, de uma certa forma, tá correto com seu nacionalismo, pois sabe que a invasão de famintos expulsos de paises de terceiro mundo como Brasil, desequilibra o modelo vencedor americano da relação de trabalho, pois trabalham por qualquer salario e esperam que governo paternalista, populista e corrupto como o nosso faça caridade. Por isso não tem como comparar os dois conceitos economicos. A renda da previdencia da para bancar as aposentadoria por muito tempo, o problema são as fraudes, uso indevido, corrupção com investimento podres, grandes devedores e desoneração de folha com empresas. Se fosse tão ruim os banqueiros não estariam bancando essa reforma para assumir a previdencia.

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