Pré cursinho comunitário pode ser extinto

​Educadores solicitam intervenção de Palitot junto ao Executivo Municipal em prol de comunidade estudantil.

Publicada em 19 de janeiro de 2017 às 09:51:00

Uma comissão composta por cinco educadores se reuniram na manhã desta quarta-feira (18), no Plenarinho da Câmara de Porto Velho para tratar da possível extinção do cursinho pré-vestibular comunitário oferecido há mais de oito anos na capital e que vem sendo mantido por professores municipais com excelentes índices de aprovação.

Voltado para o público carente o projeto que conta atualmente com 22 professores da rede básica de ensino e 25 estagiários conveniados através das faculdades que atendem em média 800 alunos divididos em seis polos, Igreja Nossa Senhora de Fátima (Areal), Voo da Juriti (Zona Leste), Herbert de Alencar (Amazonas), Pedro Batalha (04 de Janeiro), Tucumã (Zona Sul) e Nações Unidas (São Sebastião).

Além das aulas convencionais, são realizados aulões, nove no ultimo ano e aulas de campo sendo três de histórias, três de biologia e dois simulados. De acordo com o vereador Professor Aleks Palitot que recebeu a demanda em relação aos cursinhos, eles acontecem a duas gestões e sempre com resultados excelentes. No último ano foram 137 aprovações na Unir.

 

Intercessão

“Como presidente da Comissão de Educação quero dialogar com o prefeito, fazer sugestões de reajustes para continuarmos com este projeto, talvez com a redução de polos não haverá dificuldades já esses professores integrantes já recebem e podem ser reaproveitados”, lembrou Palitot.

Para o Professor Lourismar Barroso A importância social do projeto é muito relevante uma vez que atende a população que não tem condições de pagar um cursinho de qualidade e caso seja encerrado o projeto, jovens que querem realmente entrar na universidade deixarão de ser assistidos.

“O que nos subentende é que o cursinho iria acabar devido aos gastos públicos, algo em torno de R$ 800 mil, mas que não condiz. O projeto é realizado de forma colaborativa há oito anos e nosso público são alunos que pararam de estudar a cinco, dez anos e de baixa renda. Embora a competência do município seja o ensino básico temos muitos profissionais altamente capacitados que não estão sendo aproveitados”, conta o professor Lourismar.

“Foi por isso que procuramos o colega vereador para intervir. São professores de áreas afins, com experiência em cursinhos e no fim quem ganha com esse projeto é a sociedade que tem a oportunidade de resgatar a sua dignidade ao voltar a estudar, por isso pedimos ao secretário municipal de educação que possa ver essa situação com carinho”, ressalta o educador.

 

Fonte: Assessoria