Nazif: o pior prefeito da história de Porto Velho

Valdemir Caldas

Publicada em 28 de August de 2015 às 20:27:00

O prefeito Mauro Nazif (PSB) desfruta do maior índice de rejeição de que se tem notícia na história política do município de Porto Velho. Não se tem conhecimento de um dirigente municipal que alcançou índices tão elevados de reprovação população. E repare que ele está caminhando para o terceiro ano de mandato.

Segundo pesquisa do Instituto Phoenix, divulgada no Tudo Rondônia, 65% dos entrevistados disseram que não votariam em Nazif nas eleições de 2016. Apenas 12,10% estariam satisfeitos com o seu governo, enquanto uma parcela de 53,7% reprovou sua administração.

Em resposta a pergunta “das atuais lideranças politicas da região, em quem você não votaria, em hipótese alguma”, Nazif, é claro, aparece em primeiro lugar, seguido do ex-prefeito Roberto Sobrinho. O governador Confúcio Moura figura na terceira posição. Jair Montes (líder de Nazif na Câmara) desponta em quarto lugar. Depois, vem Gilson Nazif (irmão do prefeito e atual secretário municipal de obras), Fátima Cleide (ex-senadora pelo PT), dentre outros nomes.

Vários são os fatores que contribuem para essa taxa de desaprovação ao governo do prefeito Mauro, dentre eles destacam-se o precário sistema de transporte coletivo, o péssimo atendimento nas unidades de saúde do município, o trânsito caótico da capital, a buraqueira e a escuridão que tomam conta das ruas.

Some-se a isso, o estado de abandono em que se encontram as famílias que foram escorraçadas de suas casas pelas águas do rio Madeira, cuja maioria ainda hoje aguarda uma posição da administração municipal. Muitas estão vivendo debaixo de lonas – algumas espalhadas pela estrada que dá acesso ao distrito de São Carlos.

Nesses dois anos e oito meses de mandato, Nazif já enfrentou duas CPI’s, por suspeita de irregularidades, e uma terceira está em andamento. À semelhança das anteriores, pode ser que a CPI do Cachê acabe tomando o rumo da gaveta, mas se não pode negar o reflexo negativo disso na imagem de sua administração.

Os números do Instituto Phoenix atestam a realidade de um governo que preferiu apostar na incompetência de parentes, aderentes e apaniguados políticos e relegar a qualidade técnica a um plano secundário.