Moreira Mendes comenta ação da PF em Rondônia

O requerimento de CPI do parlamentar foi protocolado no dia primeiro de agosto e aguarda a determinação do presidente da Câmara, Marco Maia.

Publicada em 08/11/2012 às 08:27:00

Brasília-DF – Em Rondônia, a Polícia Federal deflagrou a chamada Operação Pretório para investigar as denúncias de fraude no pagamento dos precatórios. Representante desse estado, o deputado Moreira Mendes usou a Tribuna da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (7), para falar sobre esse escândalo. Em seu discurso, o parlamentar lembrou a ação dos policiais e lamentou pelas pessoas que foram lesadas com o desvio desse dinheiro.

“Semana passada a Policia Federal realizou em Porto Velho a chamada Operação Pretório - invadiu o escritório de advogados e de outras figuras ilustres da cidade -. Quem trouxe à tona esse assunto foi a ex-presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, que apurou o escândalo do maior precatório da história da República – o desvio de R$ 5 bilhões de reais lá em Rondônia -, lamentavelmente, segundo provas do CNJ, o dinheiro foi desviado por uma quadrilha formada por advogados, e sindicalistas com ramificações em são Paulo, Brasília, Amazonas e Acre”, lembrou Moreira Mendes.

Para Moreira, esse é um assunto que foi anunciado, sendo, inclusive, objeto de pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), de autoria do parlamentar. “Essa CPI vai apurar e responsabilizar os culpados e dar oportunidade as pessoas que foram objetos da investigação de se defenderem. O meu propósito maior é defender os interesses dos trabalhadores da educação do estado, que foram lesados na questão do precatório e isto precisa ser apurado”, explicou.

CPI O requerimento de CPI do parlamentar foi protocolado no dia primeiro de agosto e aguarda a determinação do presidente da Câmara, Marco Maia. Moreira disse que vai cobrar novamente a instalação da comissão. “Vamos falar com o presidente e pedi para que ele faça a instalação da CPI, pois esse é um assunto gravíssimo, um desvio de dinheiro de forma fraudulenta”, alertou Moreia Mendes.