Ao contrário do que pensam alguns pescadores de águas turvas, não sou filiado a nenhum partido político, tampouco simpatizante dessa ou daquela agremiação partidária. Igualmente, não votei no ex-senador e candidato ao governo de Rondônia, nas eleições de 2014, Expedito Junior (PSDB), por uma questão de foro íntimo. Nada, porém, de caráter pessoal ou ideológico.

Torço, para que a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) e deputado estadual Ribamar Araújo, já de malas prontas para deixar o PT e desembarcar no Partido da República, concorram à eleição para a prefeitura de Porto Velho, em outubro próximo, pois são dois expoentes da política rondoniense, dentre outros, que, até hoje, souberam manter a coerência e, em vista disso, conquistaram o respeito e a admiração de importantes segmentos da população.

Infelizmente, não se pode, contudo, dizer o mesmo do prefeito Mauro Nazif (PSB), que chegou ao palácio Tancredo Neves, pilotando um caminhão de votos e, hoje, ostenta pífios índices de aceitação popular. Com todo o respeito, mas a sua candidatura à reeleição não aponta novos caminhos. Pelo contrário. Trata-se de um retrocesso. E isso é inaceitável. Porto Velho merece alguém com predicados de idealismo e respeito à população, uma pessoa articulada e verdadeiramente comprometida com as causas da nossa gente, sobretudo das parcelas mais sofridas do nosso povo.

Além das qualidades pessoais, Mariana e Ribamar já mostraram que reúnem as condições para a difícil missão de conduzir os destinos do município. São lideranças forjadas nas urnas. Méritos próprios, portanto, não lhes faltam. Lamento por aqueles que fizeram a escolha errada, mas, fazer o quê? Afinal, vivemos num país democrático, onde cada um vota no candidato de sua preferência, mesmo que o ungido esteja enrolado até a medula numa dessas operações policiais. Reforço, sem nenhum sectarismo, que Mariana Carvalho e Ribamar Araújo são excelentes opções para comandar os destinos de Porto Velho.