Limpeza da cidade ajuda a reduzir doenças transmitidas por vetores

Ações da prefeitura em parceria com moradores ajudam a eliminar criadouros de mosquitos transmissores de doenças.

Texto Comdecom|Fotos Arquivos
Publicada em 09 de maio de 2017 às 11:00
Limpeza da cidade ajuda a reduzir doenças transmitidas por vetores

Em quatro meses começam a aparecer os resultados dos constantes mutirões de limpeza realizados pela gestão do prefeito dr Hildon Chaves nos bairros de Porto Velho. Além do aspecto do embelezamento urbano, os mutirões têm sido decisivos para reduzir os índices de malária e dengue na cidade. Somente no primeiro trimestre deste ano a redução na quantidade de casos da malária foi de 19% e de dengue 30% em relação ao mesmo período de 2016.

Quem afirma é o gerente da Divisão de Controle das Doenças Transmitidas por Vetores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Ricardo Alves de Melo. Melo acrescentou que esses mutirões são de vital importância, especialmente porque acontecem em parceria com os moradores, que retiram todo lixo e entulhos dos quintais, fazendo com que sejam eliminados os criadouros do mosquito aedes aegypti, que transmite a malária e também a dengue.

Aliada a essas ações de limpeza nos bairros, a Divisão de Controle das Doenças Transmitidas por Vetores tem realizado palestras em escolas e distribuído farta quantidade de materiais explicativos aos alunos sobre a doença, como evitar e como tratar. Uma dessas ações ocorreu na Escola Osvaldo Piana, no bairro Nacional. “Essas crianças se tornam verdadeiros agentes de saúde mirins e nos ajudam na conscientização dos pais”, disse Ricardo Melo.

O bairro Nacional é apontado como uma das áreas de Porto Velho onde anualmente ocorre grande incidência de malária, por isso foi escolhido pela equipe da Semusa para ser um dos primeiros a receber os profissionais que trabalham a prevenção com os alunos. Ações idênticas também serão realizadas nos bairros Esperança da Comunidade, Mariana, Jardim Santana e Ulysses Guimarães, entre outros.

Borrifações no interior das residências onde são detectados casos de malária também estão sendo realizadas. Antes, porém, é feita uma investigação pelos profissionais da Semusa para constatar a necessidade ou não de adotar tal procedimento.

Uma orientação importante para a população, de acordo com Ricardo Melo, é que não se pratique a automedicação. Ao sentirem febre, dor de cabeça, calafrios ou qualquer outro sintoma da malária as pessoas devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. “A automedicação retarda o diagnóstico da doença e prejudica o tratamento”, declarou.

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