Gleisi, Aníbal Gomes e Raupp serão os próximos a serem julgados na Lava Jato pelo STF
O deputado Aníbal Gomes (MDB-CE) e o senador Valdir Raupp (MDB-RO), só devem ser julgadas depois do recesso de julho.
Senador Valdir Raupp (MDB-RO)
Nesta terça-feira (22) a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento da primeira ação penal que definirá se um acusado da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal será considerado culpado ou inocente – o deputado Nelson Meurer (PP-PR). A expectativa no STF é de que mais três parlamentares sejam julgados ainda neste ano, informa a jornalista Mariana Oliveira, da TV Globo.
A ação penal que acusa a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) de corrupção e lavagem já foi liberada pelo relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, e está em fase final de revisão pelo ministro Celso de Mello. A expectativa é de que seja julgada ainda neste semestre.
Mais duas ações penais estão quase finalizadas pelo relator da Lava Jato e devem ser liberadas para julgamento ainda neste semestre – as que acusam de fraudes o deputado Aníbal Gomes (MDB-CE) e o senador Valdir Raupp (MDB-RO). Essas só devem ser julgadas depois do recesso de julho.
Outra expectativa é julgar no segundo semestre o recebimento de denúncia na Lava Jato que pode tornar réu o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A primeira denúncia da Lava Jato contra ele analisada foi rejeitada pela Segunda Turma.
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Comentários
Nenhuma notícia de eventual crime atribuído ao senador Valdir Raupp me causa surpresa. O problema é a demora nos julgamentos de seus processos. Por isso é que o foro privilegiado é fundamental para tais políticos. O STF não julga eles. E quando julga, julga mal. O que causa calafrio nas pessoas, de senso mediano, é poder antecipar que políticos como o Raupp, praticamente estão reeleitos para mais oito anos de Senado, na eleição que se avizinha. O grande culpado por termos políticos como o Raupp, que mais aparece em páginas policiais, que propriamente trabalhando pelo povo, é o próprio povo, que não tem discernimento na hora de votar. Vende seu voto por qualquer coisa, tornando-se refém dos políticos malandros. Esses mesmos eleitores são aqueles que morrem nas filas dos hospitais públicos, por exemplo.
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