Gerentes do BB em Rondônia relatam clima de terror implantado pelo novo superintendente, denuncia SEEB

Segundo o sindicato, "o problema está sendo causado pela postura truculenta, desrespeitosa e ameaçadora do superintendente do banco em Rondônia, que tomou posse há pouco mais de um mês".

Assessoria SEEB/RO
Publicada em 16 de outubro de 2017 às 14:02
Gerentes do BB em Rondônia relatam clima de terror implantado pelo novo superintendente, denuncia SEEB

Nesta segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, o O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) encaminhou para a imprensa a seguinte denúncia: 

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) encaminhou nesta segunda-feira 16/10, o ofício nº 237/2017 à Divisão de Coordenação e Apoio às Gepes (DIPES), relatando a gravidade da situação que estaria ocorrendo em todas as unidades do Banco do Brasil, análoga a assédio moral coletivo no trabalho. O problema está sendo causado pela postura truculenta, desrespeitosa e ameaçadora do superintendente do banco em Rondônia, que tomou posse há pouco mais de um mês.

No ofício o Sindicato relata que tem recebido inúmeros relatos de gerentes gerais e de contas/carteiras sobre a postura do novo superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, que age de forma caracterizada como abusiva e ofensiva em relação aos subordinados, impondo metas absurdas e irrealizáveis, sendo que, constantemente, cobra por telefone ou mensagens, os resultados, quase sempre de forma agressiva e ameaçadora.

No documento o Sindicato relatou alguns tipos de situações que tornaria o referido gestor um verdadeiro chefe troglodita, como na primeira reunião gerencial quando o novo superintendente fez questão de relatar que a última medida dele, no último dia de trabalho no posto anterior que ocupou, foi descomissionar um gerente por produtividade. Nesta mesma reunião, ele “alertou” sobre a importância de se cumprir as metas sob pena de “degola” e para não deixar dúvidas, ele colocou a mão em posição de continência e a passou pelo pescoço, no clássico gesto que significa “rolar cabeças”.

Outra característica que chama a atenção é de que, diferente de superintendentes anteriores, este cobra não só os gerentes gerais, mas liga diretamente para os gerentes de carteiras, fazendo a mesma pressão agressiva e desrespeitosa. Além disso, já virou "folclore de terror" entre os gerentes, as visitas que o superintendente faz às agências, onde vistoria desde o capacho (tapete na entrada) até a limpeza e organização das unidades, não raro chamando ainda a atenção do gerente na frente de todos, em alto e bom som.

O SEEB-RO destaca que existem inúmeros outros relatos, sendo que alguns não foram colocados no ofício para evitar uma possível identificação e retaliação das fontes. O Sindicato alerta à DIPES para que tome imediatas providências para coibir e eliminar esse clima de terror implantado recentemente em Rondônia, caso contrário estas denúncias serão levadas ao Núcleo Pró-dignidade da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e imprensa.

Como estamos na era da tecnologia, onde quase tudo fica registrado, há inúmeros áudios, print's e até vídeos que comprovam essa atuação abusiva do novo superintendente, mas os gerentes tem receio de passar pelo risco de eventual identificação. Mas, certamente, quando esse novo gestor iniciar a prometida “degola”, muita coisa deverá surgir, inclusive nas redes sociais (Fonte e texto: SEEB/RO).

Nota da redação: A reportagem do Tudorondonia tentou contato , por telefone, com a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia, mas não conseguiu. O jornal eletrônico encaminhou, então,  pedido de esclarecimento por meio do site do Banco do Brasil, na área de imprensa (http://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/imprensa/contatos#/),  mas,  até o fechamento desta reportagem,  não obteve resposta. 

Winz

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Comentários

  • 1
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    José Maurício de santana 16/10/2017

    O banco precisa mesmo de alguém q mande nunca vi um banco tão ruim de trabalho. Tem q produzi mesmo.

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