Em Linhas Gerais: Se tem uma área onde prosperam os enganadores, ela se chama marketing eleitoral

Gessi Taborda

Publicada em 15 de September de 2014 às 12:41:00

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POVINHO

O mesmo povo que gosta de falar dos malfeitos dos outros não está nem ai para a roubalheira do PT. O DataFalha mostra que ninguém viu nada, não escutou nada e agora não fala nada sobre o Petrolão. Ô povinho mais sem vergonha na cara.
A Petrobras é a mamata da qual se aproveitaram o quanto puderam a mais não poder. O Petróleo É Nosso, a Petrobras e o Petrolão, tudo é Deles e o “otariado” nacional paga a conta. Tudo o que dá dinheiro é deles. Nossos, mesmo, só os impostos que nos arrancam a pele e já bateram no Um Trilhão de Reais.


DEFICIÊNCIAS DO MARKETING

A temporada eleitoral do primeiro turno está no fim. Em Rondônia quatro candidatos fazem de tudo para chegar ao momento da disputa final, que se dará no segundo turno.
Alguns candidatos colocam suas esperanças de reverter um cenário de derrotas no marketing da campanha, contratado quase sempre a peso de ouro, com equipes vindas de fora de Rondônia. É um erro grande do candidato que só será descoberto quando a vaca for realmente para o brejo e não houver mais nada que se possa fazer.
Se tiver uma área onde o número de enganadores é assustador, esta área se chama marketing eleitoral.

CANDIDATOS ENGANADOS

Não é preciso muito conhecimento do assunto para a constatação de que aqui em Rondônia a quase totalidade dos candidatos desesperados pelo poder caem na conversa fácil de marqueteiros que são, na verdade puros enganadores.
Afinal, você conta nos dedos da mão os profissionais que têm competência para o marketing político no Brasil. Os melhores, claro, atende gente com o cacife da Dilma que consegue modificar o viés de derrota em que a presidenta vinha em relação à Marina, certamente porque essa não conseguiu o grande marqueteiro eleitoral para tocar a caminha no ritmo exigido na reta final.

ANALISTAS

No caso de Rondônia e visível a falta de analistas políticos de qualidade em torno dos candidatos. São cercados de bajuladores especialistas em encantar o candidato, dizendo a ele o que sua vaidade quer ouvir.
Esse defeito dos políticos locais – que se julgam profissionais do setor – é fácil de ser observado nos vários níveis de gestão pública, onde os titulares montam assessorias de comunicação sem alguém com poder de análise ou mesmo de entender o jornalismo político, baseado em algum nome famoso do show business local.

EXEMPLO ELEITORAL

Voltando ao assunto do sofrível marketing eleitoral nessa campanha rondoniense, é fácil concluir que a grande maioria dos políticos ainda não entendeu que o eleitor mudou. Está muito melhor informado, avalia os candidatos e criou o “desconfiômetro” de cada candidato que aparece.
As campanhas são ruins pela falta desse trabalho de um profissional de verdade do marketing eleitoral. A maioria não sabe que a primeira coisa a se fazer é uma pesquisa para descobrir que tipo de candidato a população espera, que mudanças deseja e seus níveis de insatisfação.

ARTIFICIAIS

Parece que os marqueteiros das campanhas desse ano não leva em consideração o item mais importante: a decisão do eleitor, especialmente nas campanhas majoritárias, vindas das classes D e C. Alguns até tentam falar com esta imensa população de eleitores, mas seus discursos, pronunciamentos e até programas de TV, ficam artificiais porque estes candidatos não têm o poder de se identificar com aquela população.

EM TRÂNSITO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já registrou mais de 93 mil solicitações de eleitores para voto em trânsito em todo país. Foram feitos 48.735 pedidos para o primeiro turno e 45.075 para o segundo turno. Todas as pessoas que estiverem fora do seu domicílio eleitoral no dia das eleições têm a opção de votar em trânsito, apenas para presidente da República, em uma das 92 cidades onde haverá essas seções especiais. O Acre, por sua vez, será o estado que menos receberá eleitores que votarão em trânsito.

FOGO E FUMAÇA

A situação de queimadas na Amazônia volta a preocupar o mundo. A região, embora todo ano se façam alertas, continua tendo imensos desmatamentos da floresta. Rondônia nesse ano aparece em terceiro lugar (depois do Pará e Mato Grosso) como partícipe desse processo de destruição.

Dados coletados por satélites indicam que, em setembro, foram registrados 15.622 focos de incêndio em todo o Brasil. Esse volume representa aumento superior a 160%, em relação ao mesmo período de 2013. A condição climática e o acúmulo de matéria orgânica, decorrente da redução das queimadas do ano passado, favoreceram esse crescimento. Para evitar, o descontrole, técnicos do instituto ressaltam a importância de ações de educação ambiental junto à população.

TAXISTA

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7110/14, do deputado Mendonça Prado (DEM-SE), que aumenta de 20 para 40 o limite de pontos relativos a infrações de trânsito aplicadas a uma habilitação de um motorista de taxi.

O deputado argumenta que, em razão do exercício da sua profissão, o taxista está mais sujeito a pequenas multas, e deve ter tratamento diferenciado do ponto de vista legal.

O ABRAÇO
Nesta segunda, dia 15, o PT fará mais uma ofensiva para se contrapor à candidata do PSB, Marina Silva. Um abraço simbólico na Petrobrás, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na comissão de frente da manifestação, que terá como mote "a defesa do pré-sal e da Petrobrás".

PELÉ
A política, de vez em quando, prega uma peça nos partidos e nos candidatos. Em outubro, por exemplo, o PT pode perder a eleição para uma candidata lulista. Marina foi ministra do Meio-Ambiente e foi chamada por Lula de "Pelé do meu ministério".

CINISMO

A classe política é cínica: FHC ironizou a presidente Dilma porque ela disse que "não sabia de nada" do que acontecia na Petrobras. Mas ele também alegou que "nada sabia" quando sua reeleição foi comprada no Congresso.