Contagem regressiva para a saída de Dilma

Valdemir Caldas

Publicada em 05 de May de 2016 às 07:52:00

Está chegando a hora de a presidente Dilma Rousseff deixar o Palácio do Planalto, para alegria geral da nação e o desespero e ranger de dentes dos que apostaram todas as suas fichas no projeto de poder do petismo.  Em seu lugar, assumirá o vice Michel Temer, que já escolheu os nomes dos seus principais colaboradores.

Todos os ministros de Dilma, que não pedirem demissão, serão exonerados. A guilhotina não poupará ninguém. As primeiras cabeças a rolarem serão as dos petistas. Não adiantará pedir, nem implorar. Vão chorar na cama que é lugar quente. Adeus mordomias!

Henrique Meirelles será o homem forte no eventual governo Temer. Profissional experimentado nas questões econômicas, o futuro Ministro da Fazenda colheu, em oportunidades anteriores, a aprovação é o crédito, não somente de importantes setores da sociedade brasileira, como também de especialistas em mercado financeiro, aqui e alhures.

Ainda hoje, muitos se recordam, até com certa euforia, de sua passagem pela presidência do Banco Central. Mas os tempos são outros e mais complexas são as dificuldades contra as quais o país se debate, fruto de um receituário econômico desastroso, que exterminou as esperanças do povo e mandou para as calendas gregas a sobrevivência de muitos.

Nada disso, porém, obscurece o fato de que Meirelles apresenta credenciais que o recomendam para o cargo que lhe será reservado pelo governo Temer. Pelo contrário, a situação presente aconselha e recomenda a escolha de pessoa que conheça o terreno onde pisa e, principalmente, já tenha dado prova de competência e compromisso com os interesses nacionais.

“Ai, ai, ai ai, ai ai ai. Está chegando a hora. O dia já vem raiando, meu bem”, diz um trecho da musica de Wilson Simonal. E eu completo: E Dilma já vai embora. E não vai deixar saudade, exceto, é claro, para os que vivem à tripa forra no seu governo.