Companhia de Trânsito da capital confirma que advogado teve intenção de abandonar local do acidente

O advogado se recusou a soprar o bafômetro e a assinar os documentos da Polícia.

Publicada em 18/12/2012 às 17:47:00

O sargento PM Angelim, da Companhia de Trânsito de Porto Velho, bem como sua guarnição, disseram que teria ficado nítida a intenção do advogado Mateus Baleeiro, mais conhecido como “Taz”, de abandonar o local onde o Camaro branco que ele dirigia colidiu com o Fiat Strada conduzido pelo jornalista Mique Pinto.

No local foi registrada a ocorrência 46771206563. O acidente gerou o dano material e lesões em Mique Pinto.

No local do acidente, Mique Pinto agonizava em meio aos ferros de seu veículo, pois suas costelas quebradas perfuraram os seus pulmões e sua caixa toráxica estava fraturada.

De acordo com as primeiras testemunhas do acidente, Mique lutava para respirar. Neste momento o sargento PM Angelim chegou à ocorrência e solicitou a presença do Samu, enquanto Mateus Baleeiro e Bruno Augusto Vitorino dos Santos, que estava de passageiro, tentavam sair do local.

Após o Samu encaminhar Mique Pinto ao Pronto Socorro João Paulo II, a guarnição do sargento PM Angelim começou a buscar dados do condutor e do passageiro do Camaro. Testemunhas informaram que anteriormente Mateus Baleeiro já havia ultrapassado veículos em alta velocidade, ignorando o sinal vermelho da avenida Carlos Gomes com Brasília. Ele estaria dirigindo em zigue-zague.

Um funcionário do Hospital Nove de Julho que passava pelo local do acidente informou a guarnição que Mateus Baleeiro e Bruno Vitorino estavam no hospital particular.

No hospital, a guarnição constatou que Mateus havia saído rapidamente, após receber um telefonema, mas ele esqueceu seus documentos na recepção.

De posse dos documentos, a Polícia de Trânsito procurou Mateus Baleeiro em dois endereços, mas não o encontrou. Os policiais voltaram ao Hospital 9 de Julho e o encontraram internado. Apesar disso, o advogado se recusou a soprar o bafômetro e a assinar os documentos da Polícia.

Maique Pinto ficou em coma induzido durante 48 horas. Sua família cobra justiça, porque Mateus Baleeiro estaria dirigindo em alta velocidade.

Maique Pinto