Cármen Lúcia diz que não vai ceder a pressão sobre prisão após 2ª instância
Enquanto era aplaudida, uma mulher da plateia gritou “Lula na cadeia”.
A ministra Cármen Lúcia disse que o papel da mulher na sociedade avançou muito, mas que ainda precisa vencer obstáculosArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse hoje (13), em São Paulo, que “não se submete a pressões”, ao ser questionada sobre a ação de políticos em relação à tramitação de processos em segunda instância.
Ela deu a declaração ao participar do encontro Mulheres no Poder: A Questão do Gênero na Justiça Brasileira, promovido pelo jornal Folha de São Paulo. Enquanto era aplaudida, uma mulher da plateia gritou “Lula na cadeia”.
Em relação à crítica da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, de que STF está inerte em relação ao debate da prisão após condenação em segunda instância, a ministra reagiu dizendo que sempre lutou pela democracia e que todos têm o direito de se manifestar, porque, caso não pensasse dessa maneira, estaria contrariando o que sempre defendeu: a liberdade de expressão.
“Lutei a minha vida inteira pela liberdade de expressão e pela democracia; não é agora que, quando sou o sujeito que recebe a crítica, que eu iria mudar”, disse. Segundo a presidente do STF, “as críticas às vezes mais contundentes, às vezes mais ácidas” resultam dessa luta democrática.
Indulto de Natal não é comentado
Sobre a decisão de ontem (12) do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que restabeleceu o indulto de Natal, mas deixando de fora os condenados por corrupção, a ministra Cármem Lúcia disse que - por uma questão ética por ser parte votante no processo - não poderia se pronunciar.
Do encontro de hoje também participaram a ministra da Advogacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, e a ministra do Supremo Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha.
Elas e a ministra Cármen Lúcia disseram que o papel da mulher na sociedade avançou muito, mas que ainda carece de luta para vencer obstáculos, principalmente, no que se refere à desigualdade no mercado de trabalho.
TST mantém condenação da CERON e da Eletroacre ao julgar recurso em ação movido pelo MPT
Empresas continuam impedidas de contratar mão de obra terceirizada para serviços de leiturista e ainda deve pagar indenização de R$ 300 mil por danos morais coletivos.
Governo quer vacinar 10 milhões de adolescentes contra meningite e HPV
Cerca de 10 milhões de jovens estão sendo convocados a comparecer aos postos de saúde para serem imunizados.
Fraude ao sistema penitenciário do Rio usou bitcoin, diz Receita
O esquema investigado pela Operação Pão Nosso apontam para a lavagem de dinheiro na Secretaria de Administração Penitenciária de valores em torno de R$ 44,7 milhões, entre 2010 e 2015.
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook