A receita do desemprego, da inflação e das taxas de juros nas nuvens

Valdemir Caldas

Publicada em 07 de October de 2015 às 14:45:00

Num país onde políticos inescrupulosos decidem, num só dia, aumentar seus altíssimos salários, enquanto a maioria da população vegeta na mais abjeta inanição, fica difícil acreditar que um dia conseguiremos sair do pântano social no qual fomos vergonhosamente atirados.

Às vezes, chego a me perguntar, onde fica o sentimento cristão (se é que há algum) dessa gente, que decide para si privilégios absurdos, em detrimento dos mais legítimos interesses dos seus semelhantes. Afinal, que justiça social é essa de que tanto se ouve falar nos discursos oficiais e nas tribunas dos parlamentos.

Isso é uma injustiça por parte daqueles que têm nas mãos o poder de decidir. Jesus Cristo fez um sermão revolucionário sobre o assunto. Quem ainda não ouviu falar das Bem-Aventuranças no Sermão da Montanha? Ah! Se os políticos e administradores da coisa pública se debruçassem sobre a Carta Máxima do Reino dos Céus, o mundo certamente seria bem melhor.

Mas, infelizmente, a receita que o Brasil do petismo se dispôs a seguir, ameaça com maiores taxas de desemprego, de inflação nas alturas e de recessão galopante, aumentando o desespero, a angústia e a desesperança no coração das pessoas, enquanto sucedem-se providencias tendente a resolver nossos mais graves problemas sociais e econômicos.

Os chamados pacotes, adotados com esse nome ou disfarçados por nomenclaturas que só aos néscios conseguem embair, foram substituídos por agendas políticas e outras esquisitices do gênero, como remédios que restituirão aos brasileiros melhores condições de vida, mas, até hoje, só serviram para ampliar a desconfiança da sociedade naqueles que ela, de maneira irresponsável, coloca nos mais altos postos de manto deste país.